sábado, 31 de julho de 2010

Falta paixão

A paixão move a vida, nossas relações. Nos incita a ir em frente, a buscar novos horizontes.
As pessoas, quando estão apaixonadas, têm um brilho diferente. É algo que invade todas as esferas da vida, o corpo e a alma. Quem não tem paixão parece que vive em estado de decomposição. Vai se esvaindo e se permitir, chega à morte.
Não lembro bem a última vez em que estive apaixonada. A paixão parece que me abandonou ou, de repente, me tornei descrente dela. Será? Logo eu que busco a paixão em todos os lados? Eu, que preciso respirar paixão pra me sentir viva e plena?
Acredito na paixão, desejo paixão...mas ela foi me abandonando.
A paixão abandonou meus olhos, meu corpo, minha alma. Já não tenho brilho, nem luz.
Minha respiração ofegante busca em todos os lugares encontrar a inspiração. Encontro apenas ausência.
Tudo perde a graça e meus suspiros são de cansaço, de dor.
Olho em volta. Onde está o brilho da criança que descobre? Onde está o sorriso dos lábios que se encontram? Onde está o alívio de viver e de sentir-se viva?
Tudo é angustiante. Cansativo, degradante. Nada basta. Tudo exauri. Falta algo...falta paixão.

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Quem é você?

Você sabe quem é você? Qual sua essência? E o que os outros enxergam, se aproxima da sua própria visão? O que você passa aos outros?
No percurso de nossas vidas não são raros os instantes em que escutamos: "Não interessa os outros", "Não dê bola para o que os outros pensam". O quanto essas afirmações são realmente utilizáveis em nossas vidas?
A vida é feita de relações; profissionais, sociais, amorosas, familiares. Então, será mesmo que não devemos nos importar com o que os outros pensam da gente?
Bem, entramos em duas vertentes. Pelo menos nessa simplória análise.
Pessoas desencanadas, que gostam de transgredir, com certeza não devem dar muita atenção para os comentários alheios, porém...
Aquelas pessoas que se importam com as relações que tentam construir vão selecionar aqueles aos quais darão ouvidos. Mais ouvido ainda quando as colocações se repetem entre as pessoas do seleto grupo denominadas "importantes" nas suas relações.
Às vezes, temos a visão do Eu contrastada com o que os demais enxergam. Algumas vezes, até concordamos parcialmente com suas colocações pois há uma grande diferença do que EU SOU e do que eu permito que os demais vejam.
Somos aquilo que os olhos alheios conseguem alcançar. Depois de formada a imagem, dificilmente ela conseguirá ser modificada, principalmente quando não for dada a oportunidade para que as pessoas se dispam de seus receios iniciais e possam desabrochar demonstrando sua grande magnitude. Dê chance aos outros. Chance para seus olhos, chance para seu coração. Não se feche nas primeiras impressões, porque, felizmente, nem sempre a primeira impressão é a que fica.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Tanto tempo...

Tanto tempo passa, passou. E lá fora as coisas permanecem da mesma forma. Tudo na sua rotina, na sua correria para acontecer. O tempo passa de forma tão veloz que só nos tocamos disso quando mudamos a folha do calendário.
Janeiro, fevereiro, março; e o primeiro trimestre se foi sem grandes emoções. Começou com a paz do período de férias, com o pensamento positivo de que esse ano ia ser diferente; muito melhor do que o ano anterior. Terminou com a volta ao trabalho, à rotina diária de corridas entre o horário do almoço e da próxima rodada de trabalho.
Abril, maio e junho; o segundo semestre já dá abertura para o cansaço e já pedimos novamente férias.
Julho começou, ops!!! Julho já está no fim e parece que vai ser um período de férias de inverno típico: frio e chuva. Nada melhor que se atirar debaixo das cobertas, manter a prateleira atualizada com filmes e os armários da cozinha cheios de boas guloseimas: chocolate, pipoca, negrinho, pães de queijo e tudo mais que for do gosto.E então já vem...
Agosto logo estará aí e setembro vem fechar o terceiro trimestre. Ainda há tempo para sonhar e quem sabe, outubro, novembro e dezembro para concretizar. O tempo passa, rápido e veloz como só ele. Nesse "tempo" criado, inventado por nós, homens, vivemos tentando controlá-lo ou se assim não for possível, pelo menos encontrar uma forma de fazê-lo passar um pouco mais demorado. Mas ele está além do nosso controle. Não segue regras. Impõem. E nós humanos apenas vemos/sentimos ele passar. Tanto tempo que já se foi, tanto tempo que ainda há de vir, assim esperamos!