domingo, 30 de setembro de 2012

Escolhas

Para cada escolha, consequências. Para cada consequência, um preço; às vezes bem alto a se pagar.
Percebo uma sociedade insana, que não pensa: simplesmente age. Não há ouvidos, sensibilidade, não permite-se contrariedades.
Eu não escuto o que não me convém.
Eu não sou sensível às dores alheias.
Eu não respeito aquele que pensa diferente.
E diante esse caos os relacionamentos cada vez mais tornam-se descartáveis. É difícil encontrar as possibilidades existentes. Porém, algo me parece o mais certo: as escolhas não são unilaterais, como provavelmente a maioria acredita. Muito menos, únicas.
Decisões são tomadas sempre em conjunto, independentemente se um lado fica passivo diante as situações de conflitos. Já diria aquele velho ditado: "quem cala consente". O silêncio verbal ou físico demonstra o total desinteresse ou concordância com a decisão instaurada.
Ter a sensibilidade e a destreza de refletir abrirá os vários caminhos possíveis. Escolher o correto dependerá do quanto formos justos aos nossos ideais e crenças. Devemos nos manter leais aos nossos princípios, e para isso, conhecer-te a ti mesmo é inevitável.
Assumir nossas responsabilidades diante a vida é um passo importante e decisivo para nos tornarmos pessoas melhores, coerentes e principalmente, não sermos vítimas de nós mesmos.