Tormento único? Claro que sim!
O que é um homem deitado na calçada a não ser a falta de Amor? O que é uma criança correndo ao encontro dos braços da mãe, a não ser o Amor? O que é a vida que nasce lá fora, seja num ventre feminino ou numa flor que desabrocha, do que a mais profunda manifestação do Amor?
Na lágrima que rola, encontro Amor... Na mão que acaricia, sinto o Amor... Na mão que feri o outro, vejo o desAmor...
Tudo envolve o amor. Pode ser o amor que cuida, que abençoa. Pode ser o amor que maltrata, que fere e atormenta. Mas, existe o amor.
A grande dificuldade, que traz o tormento, é a dificuldade em amar. Afinal, já diria uma antiga música do Paralamas do Sucesso, "saber amar, é saber deixar alguém te amar". Mas, será que somos educados para Amar? Será que nascemos para amar? Será que conseguimos amar?
Já vi amores de tantos jeitos, formas e cores. Já vi amores que criam e que destõem. Amores que legitimam a dor que causam, promessas de amor que matam, amores envoltos de ódios.
Às vezes penso se somos mais amor ou mais institnto. estávamos discutindo isso outra noite. Aliás, altas horas da noite. Amor...será que é química, física, matemática? Será que é divino, destino, carma? Não sei exatamente o que é amor. O que me parece certo é que ainda não sabemos amar. Não sabemos dar amor. Não sabemos receber amor. E nesta ignorância vivemos trasnformando o amor em sentimentos ausentes. Sentimento que não se sente.
Eu quero ver um amor diferente. Quero sentir um amor quente.
Quero saborear um amor doce. Quero ouvir um amor sensível. Quero presenciar apenas amor...amores.
Amores que cuidam,
que fazem crescer,
que alimentam.
Que cuidam da dor
E da doença.
Que sacie a fome
E mate a sede.
Quero um amor gentil
Um amor elegante.
Quero um amor que faça nasçer,
Crescer...e jamais...morrer!
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