Ana avistou uma árvore na sua frente. Era imensa e tinha um fruto divino, vermelho e saboroso. Subiu devagar pelos galhos mais baixos, vencendo seu medo. Superou o medo de altura e alcançou o fruto mais alto. Saboreou-o com prazer.
Daquele galho mais alto, enxergou uma bela cachoeira. Chamou os amigos mais queridos e sinceros, que sempre a acompanham com alegria e afeição.
Foram banhar-se. Passaram horas ali. A água ainda gelada, fazia seus corpos arrepiarem. Brincavam, mergulhavam. Divertiam-se como nunca.
O sol brilhava de forma intensa e afastava o frio. Os pássaros eram a trilha sonora daquele dia. Cantavam e bailavam pelo ar, colorindo o azul do céu com as cores da natureza.
No jardim ao redor, uma imensidão de cores - algumas raras de se ver na natureza. O perfume se espalhava. Beija-flores e borboletas disputavam seu lugar nas pétulas macias e firmes.
Saíram da cachoeira e deitaram-se no extenso gramado. Agora brincavam de rolar na grama. Ana dava gargalhadas. Sorria na companhia das pessoas que mais gostava.
Em alguns instantes, o sol se despediu. Era a hora da lua compartilhar com aquelas crianças o brilho das estrelas. Ana fecha seu livro e deita suave em sua cama. É hora de dormir.
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