quinta-feira, 18 de março de 2010

Vida e Morte

Coração apertado. A semana foi pesadinha. Tanta coisa ruim aconteceu.
Algumas coisas eu já havia sentindo estarem mal há algum tempo. Outras, são acontecimentos que não têm retorno, solução ou possibilidade alguma a não ser aceitar. Bem, não sei exatamente se alguma delas tem solução.
Há um tempo atrás já estava chateada, magoada por achar que tinha perdido, de uma tacada, o rolo e o amigo. A frase mais usada, ou sentida melhor dizendo, durante esses primeiros 3 meses do ano é " perder o ficante não dá nada, mas o amigo, não dá". Pior ainda é quando a gente sabe que as coisas vão acontecer assim. E aí fico pensando...qual seria a motivação: falei besteira/fiz/não fiz alguma coisa, ou simplesmente, perda de interesse (a mais propícia, ou "menos pior" alternativa para mim? Bem, eu realmente não sei se isso tem algum tipo de solução.
Daí...continuando...
E aí entramos num assunto sério, não que o de cima não seja, afinal, as relações interpessoais são essencias para a vida. Bem, falamos então, da morte. Foram duas no mesmo dia. A esperada e a surreal. A doença e a fatalidade. O velho e a jovem. A doença e o acidente. O que dizer? O que pensar? O que falar? Nada a declarar. Apenas a sentir. Um tormento na cabeça, um vazio na alma, um questionamento que não encontra resposta. Tudo junto e misturado.
Pra fechar a noite...o único questionamento que eu fazia há tanto tempo...é respondido...resposta que eu não queria ter ouvido... dor.
O que tirar de tudo isso? Na vida ou na morte somos tomados de dor e felicidade. Na morte? Felicidade? Talvez a única forma de encontrar conforto (ou pelo tentar que seja), é pensar nas vidas que serão salvas pela morte de um.
Difícil viver...morrer...tanto quanto.

Nenhum comentário: