sábado, 6 de março de 2010

Bruna, a Estranha

Hoje acordei me sentindo estranha. Não sei exatamente como. Acho que é peso na consciência, por alguns motivos.
Na verdade nem consigo pensar direito sobre o assunto, pois parece que a cabeça está vazia e cheia ao mesmo tempo. Algo parecido com aquele dilema "o copo está meio cheio ou meio vazio?" E não tenho a resposta para essa pergunta.
Meu eu ético voltou com força total nesse dia de sabado quente e abafado dentro do apartamento. Me questiono sobre minhas atitudes; se estão ou não em sintonia com o que acredito ser certo ou errado.
Fazia tempos que não me sentia assim. Mas, felizmente ou não, é um sentimento que vez ou outra me assolam.
Olho pra minha gata, atirada atrás de mim, dormindo sem problemas ou questionamentos. Mas, se me mexo, ou vou em sua direção, ela me olha e lança um miado...Seria a resposta às minhas perguntas? Seria um puxão de orelha por estar fazendo algo errado?
Quantos devaneios passam na mente de um ser em questionamento, ou melhor dizendo, com a consciência pesada.
Para grande população seriam pensamentos que jamais os afligiu. Quem fica se perguntando se algo que lhe faz bem de imediato poderia interferir de maneira negativa? O que importa é o ganho fácil. O prazer instantâneo que lhe faz feliz. Ah Bruna...és uma estranha perdida em um mundo estranho...estranho para ti. Vou fazer minhas malas e ir para algum lugar onde os anseios/tormentos não me alcancem. Vou mudar de mim...

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