domingo, 28 de fevereiro de 2010

Meu adubo

Hehehe..engraçado colocar esse título numa postagem. Porém, lembrei de uma conversa que tive ontem com um amigo, na qual depois de um tempo, ele usou a expressão "infértil", ou algo semelhante para descreve-la.
Estava eu anteriormente lendo meu filósofo preferido; Nietzsche. E fazendo minhas análises e reflexões, hoje resolvi escrever a respeito.
O que faz algo tornar-se fértil? Ele tem que produzir, "dar em algo". E pensando na fertilização da terra, que nos dá frutos, flores e sombra; além de embelezar as ruas, pensei no adubo.
Quem seria então meu adubo? Poderia responder que F. Nietzsche o seria. Porém, ontem me dei conta de algo. Eu sou meu próprio adubo. Sim! Sou eu que me permito expandir, crescer, e não algo fora de mim. Nietzsche apenas me possibilita ter em mãos algo que fundamente e torne minhas ideias nem tão loucas assim. Afinal, não é ele prestigiado, odiado e questionado há tanto tempo?
Tudo que faz parte de nossas vidas é resultado da manifestação de nossas escolhas. O que me interessa, o que eu escolho pra fazer parte da minha vida são coisas que veem, de alguma forma a somar com minhas crenças; e não o contrário.
Quantas vezes nos tornamos fãs de alguém. Isso acontece porque olhamos e queremos ser aquilo ou o inverso, nos tornamos fãs porque aquele é o nosso reflexo?
Quem é teu adubo? Ou melhor, o que tu adubas? Pensei nisso...

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