segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Inquietude

Fazia tanto tempo que eu não chorava, mas foi justamente você que fez a lágrima rolar. Uma única lágrima. Não sei se era de dor, alegria, tristeza...não a compreendi.
Eu me senti num clip dessas bandas emos...lastimando um pseudo-amor que há tempos se acabara.
Foi tudo tão rápido, meio sem noção. Mas quando vimos estávamos andando de mãos dadas, e isso foi justamente na última vez em que te beijei.
Eu sabia que tudo aquilo era loucura. Que mais cedo ou mais tarde a realidade bateria na porta, dando o aviso que o sonho terminara. Mas foi bom...muito bom. Melhor do que aqueles romances longos, que acabam pelo desgaste do não querer mais se tocar. Com você, foi vontade de estar junto do começo ao final, e tive a sorte de ainda poder dizer que aquele beijo, era um beijo de despedida. Quantos amores tiveram essa oportunidade?
Outro dia, numa conversa banal, teu nome foi citado. Seria você o motivo de eu estar hoje tão desligada? Não sei. Mas hoje, retomei a questão, já que jamais esperava, de repente, do nada, por ti derramar mais uma lágrima. Acho que foi apenas...vontade de ser daquele jeito novamente...de me deixar envolver, de querer estar com alguém. Hoje, cultivo um vazio no coração, mas um vazio que parece ser necessário. Pra que? Por quê? O tempo dirá...e aqui...fico no aguardo, cultivando uma inquietude, única coisa que mexe com meu coração.

Um comentário:

Verô. disse...

que inquietação que não cala a boca...