quarta-feira, 7 de outubro de 2009

(In)Certezas

Às vezes fico buscando as certezas
E quanto mais as persigo
Percebo que elas,
Não existem.
Não sei se permaceço nessa caça,
Nessa procura sem fim.
Não sei se na vida,
Tenho que alcançar isso pra mim.
Certezas, o que são elas?
Que garantias podem me dar?
Se na vida,
Tudo é imprevisível?
E o ser humano, muito mais!
Queria garantir minha felicidade
Tomar apenas
Os caminhos corretos.
Caminhos garantidos,
Para a felicidade eterna.
Queria ter a certeza,
Nas escolhas feitas,
Que tudo terá um final feliz.
E se assim não for,
Sinal de que não foi o fim.
Queria saber se você é o cara certo,
O príncipe-sapo às avessas.
Queria saber se meu limite,
Está no paraíso ou no inferno.
Queria saber se aquela lágrima foi a última,
E que este sorriso jamais saíra da minha face.
Queria saber que aquela foi a última pedra do caminho,
E a última lágrima que meu rosto molhara.
Certezas, tão incertas...
Jamais saberei ao certo
Mas uma única me conforta...
Não tenho limites para sonhar,
Não tenho limites para querer.
Sei que poderei lutar,
sei que poderei resistir.
E quando as forças me faltarem,
E tudo parecer perdido,
Terei a certeza,
Que tudo nesta vida é incerto...
Até mesmo certezas, tão incertas.

Nenhum comentário: