segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Nostalgia

Que vida nostálgica
É essa que penso que vivo.
Uma vida de ausências,
Impermanências.
O dia lá fora parece belo...
E eu aqui,
Trancada entre essas paredes,
Sozinha!
Eu e minha solidão triste
Que demonstra a minha total incapacidade
De ser feliz.
Sinto a dor cruel de não ter importância
De não ser lembrada.
Vida degradante essa
Que se limita às obrigações
E onde talvez, sintam a minha falta.
Tenho repulsa na alma
Por essa vida deprimente
Escolhas talvez feitas
conscientes ou inconscientemente?
Corre a lágrima
Leve e longa
Já não tenho forças...
Suspiro...
Nostálgica...
dentro de mim.
Só queria um pouco mais,
De mim
Pra mim...
apenas algo a mais,
Pra amar e ser feliz...
Falta um pedaço de mim!